sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Tô com dor

Ai que dor que não me sinto. Tanto forte é que é, que passa o sentido e começo a delirar. E deliro em sonhos loucos, imaginações insensivas, mas doloridas, que vão (estão a) me batucar a cabeça, numa música que ora danço no ritmo, ora repudio.
Ah! que dor prazerosa, em troca dela tenho meu prazer perdido em ínfimos segundos, em alguns quais em que me sinto tanto tanto que num ápice quase gozo inexistível me explico e tudo fica claro.
Mas que absurdo! Só me entendo quando não existo.
A dolor que me tirou a sensibilidade agora me deixou mais dolorida, de uma maneira mais triste só que mais viva.
Estou no processo, estou sendo processada.

2 comentários:

Carla disse...

Para toda dor há um colo,

Para toda alma derramada em versos há um ouvido ouvinte,

Para toda pessoa linda há um olhar vislumbrando deslumbrado,

beijos!

Carol Marra disse...

Vc anda tristonha?
:-(

A dor, apesar de ruim, é boa porque te faz viver, te faz escrever. Sorte a nossa!