domingo, 20 de novembro de 2011

Do sentido que a vida não tem (ou do vazio que dá sentido a vida)

Estou num momento de muita desesperança.

O regimento interno do meu prédio vai definir a cor da cortina da minha sacada. E se eu quiser conviver naquele apartamento - coisa mais bizarra morar num empilhado de gente - com uma companhia de um cachorro ou um gato eu tenho que escolher entre um e outro! E não posso ter a companhia de dois gatinhos, ou de dois dogs. Só um.

Parece uma coisa pequena. E realmente é mesmo. Mas o problema é que isso é só a ponta de uma coisa muito doida e que norteia a nossa vida o tempo todo. A gente se importa mais com os outros do que com a gente!!

Eu queria só poder viver com a cor da cortina que eu escolher, com quantos gatinhos e cachorros eu quisesse ter, dormir e acordar todo dia até morrer. Queria poder cuidar mais da minha vida sem ter que me preocupar tanto com os outros.