quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Carta aberta

Estou cinematograficamente triste. Por causa de você, que me veio à memória agora, em situações já vividas sentidas expectativas.
Não esperava promessas. Eu ainda espero. Mas a que está aqui esperando é uma senhora dolorida, que muito ou pouco evita, que não deixa por viver. Seja em sonhos de olhos fechados, seja na vida-a-vida do dia de todo dia, cada um, dia.
Não te amo, nunca te amei (nos amamos talvez). Eu sequer sei o que isso significa assim, sem ser por dizer. Que assusto me dei agora. Mas eu amo alguns poucos que estão fora de mim. Você não.
Mas como eu gosto de você. Queria poder assistir você dormindo um dia, ver seus espasmos, que expressão tem seu sono. Você sabe que é injusto. Eu não gosto de você tanto assim, já falei.
Saiba que a minha paciência existe mas não é infinita (a minha paixão a vida sim é, sem desapego!). E muito longe da perfeição você está, quantas vezes você já não falhou comigo? Mesmo com coisas fáceis. De novo, não quero que me prometa nada, não é isso, quero que você me queira assim, por querer, por mim.
De tão repetitiva já estou chata, pareço você. É que às vezes me confundo, meu mundo não é o seu.
Estou te esperando ali onde agente sempre sonhou junto. Venha e me dê a mão (não quero ouvir sua voz), quero me sentir você.

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