sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Limiar

Eu estava tentanto pensar na distância que existe entre a vontadade de querer, que é o próprio querer, e a consciencia de saber que nao deveria querer. É praticamente uma linha que nao se divide da outra, um desejo do veneno.
Muitas vezes acho que é dificil se ter a consciencia do que nao se deveria querer, do que, de alguma forma, qualquer forma, se faz danoso. É como negar a negação. Mas então o contário é tão simples, e o que se faz danoso ao mesmo tempo se confunde com que se quer com pureza.
Ai. Acaba sendo tão fácil se confundir nas intenções que o puro perde a pureza por simplesmente nao se perceber puro.

3 comentários:

Anônimo disse...

A consciência de não querer querer não nega o querer. E o não saber não faz puro o que se julga impuro.

Se for pra querer, tendo a querer sabendo ser impuro e não negar a consciência da impureza. Mas o que é pureza no final, né?

***

Difícil é não perder o pensamento nas palavras... estou me controlando pra não explicar o quis dizer! rs

bjo bjo

Anônimo disse...

PS: gostoso de ler seu blog, mas esse foi o post de que mais gostei!

eunaosei disse...

Quando eu falo da pureza eu falo do sentimento limpo, sem razoes secundárias. Daí o querer puro só por querer, e o querer sabendo que nao deveria querer.
Agora o querer, e o nao dever querer é que não se fazem claro.

Ahá! Sabia q vc me lia =) hehehe
Q gostoso ouvir/ler isso.

Beijos da mina que tc da sua sala! hahaha